Em uma publicação em suas redes sociais, nesta terça-feira,17, o senador Plínio Valério (PSDB/AM) disse que “já passou da hora do governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) começar a trabalhar e parar de perseguir seus adversários. A desigualdade no Brasil deveria nos envergonhar a todos. Na Amazônia, 43% dos lares não têm renda para comprar uma cesta básica. Já é hora do novo governo parar de perseguir seus adversários e começar a trabalhar”, disse o senador.
Na avaliação do senador tucano, o novo governo deve mostrar o que vai fazer para garantir emprego, renda e comida na mesa dos brasileiros, em especial para as regiões mais carentes da Amazônia. Plínio foi aliado do ex-presidente Jair Bolsonaro na campanha para reeleição do derrotado.
Ontem, o ministro do Desenvolvimento Social, Família e Combate à Fome, Wellington Dias, anunciou que o governo vai retomar, em parceria com os municípios, a estratégia de busca ativa para localizar famílias que têm direito de receber o Bolsa Família, mas ainda estão fora do programa. Ao anunciar a medida – em entrevista coletiva, que a BandNews publicou no YouTub, o ministro explicou o objetivo da iniciativa e disse que o trabalho começará em fevereiro.
Plínio diz que, no Senado, sempre destacou os índices de pobreza na Amazônia, como o baixo IDH, indígenas que vivem em condições sub-humanas na periferia de Manaus, além dos altos índices de mortalidade infantil, desnutrição e doenças e que faz da região amazônica o pior lugar do Brasil para ser criança, segundo o Fundo das Nações Unidas para a Infância (Unicef), segundo o senador.
São 9 milhões de lares sem condições de comprar cesta básica. E ninguém fala nisso. São pessoas que não têm acesso e estão abaixo do nível de pobreza. No meu Estado, 1.225 crianças morrem antes de completar um ano. E eu não vejo ninguém priorizar isso. As carências se acumulam, tudo isso em meio às riquezas da floresta”, afirmou Plínio Valério.
No vídeo e no lançamento do trabalho de retomar a estratégia de busca ativa para localizar famílias, que será feito junto com os municípios, o ministro Wellington Dias, se remete aos governos anteriores do PT, quando foi adotada a busca ativa, que se mostrou uma “poderosa ferramenta de inclusão social por ser capaz de identificar famílias extremamente vulneráveis, que muitas vezes não têm condições de ir atrás de seus direitos, seja por falta de informação, seja por dificuldade de acessar a rede de proteção social em sua cidade”, disse o ministro.
Pelo trabalho anunciado pelo ministro, em vez de os assistentes sociais esperarem que os cidadãos os procurem, são eles, os assistentes sociais, que partem em busca dessas pessoas, para informá-las e cadastrá-las no programa.
Desde o resultado do segundo turno das eleições presidenciais, o senador amazonense afirmou que vai adotar uma oposição crítica ao governo federal. Plínio disse que irá votar a favor e apoiar medidas que forem de interesse da República, sem deixar de cobrar, fiscalizar e exigir políticas públicas que melhorem as condições de vida da população amazonense.
Nós vamos ter várias frentes (de atuação). Uma delas é essa de dar a mão, de trazer para a proteção social quem está passando fome. São pessoas que, em todas as regiões do Brasil, têm direito ao Bolsa Família, mas ficaram de fora”, explicou Dias.
Ainda segundo o ministro, os municípios receberão recursos do governo federal para realizar essa busca, que ajudará também na identificação das famílias que têm crianças com menos de 6 anos e, por isso, terão direito a receber R$ 150 a mais por cada menino ou menina nessa faixa etária. Esse pagamento começa em março, como anunciou o ministro semana passada, dia 11, depois do encontro com o presidente da República.
Vamos voltar a repassar recursos para os municípios e garantir as condições desse trabalho, para trazer quem precisa receber o Bolsa Família e fazer a definição das famílias que têm crianças para receber, a partir de março, os R$ 150”, disse Dias.
Um dia antes de reunir com o presidente, Wellington Dias encontro com o ministro do Desenvolvimento Agrário (MDA), Paulo Teixeira, para encontrarem estratégias para reduzir a insegurança alimentar na zona rural e facilitar o acesso de agricultores familiares a recursos de crédito de forma desburocratizada.
Órfãos da covid-19
Ainda no dia 11, os ministros Wellington Dias e o do Ministério dos Direitos Humanos e Cidadania, Silvio Almeida, além de integrantes das equipes técnicas das pastas reuniram para discutirem uma estrutura de amparo social a pessoas com menos de 24 anos que perderam, durante a pandemia da Covid-19, os pais ou provedores.
Tratamos da criação de um Grupo de Trabalho para apresentar ao presidente Lula uma proposta de se ir na direção de um cuidado com os órfãos da Covid-19. A ideia é que a proposta conjunta envolva o Desenvolvimento Social, os Direitos Humanos e outras pastas, como Saúde, Casa Civil, Fazenda, Mulheres, Povos Originários, enfim… Áreas que nos auxiliem a chegar a uma proposta consistente para essa proteção social”, afirmou Wellington Dias.
Amazonas no Congresso vai acompanhar as cobranças do senador e as ações do governo durante os quatro anos do mandato do presidente Lula.
Fonte: Assessoria do senador e portal do Ministério do Desenvolvimento e Combate à Fome
Foto: Roque de Sá/Agência Senado
Edição: César Wanderley/Amazonas no Congresso
2 comentários
Plínio Valério está atrasado em sua fala, devia ter se pronunciado nos 4 anos do DESgoverno Bolsonaro que produziu a fome no Brasil. Esse senador nuca me enganou, sempre foi um diretalha a serviço dos mais ricos. Alguém avisa o esse senador cretino, que o novo governo está sim, cuidando do povo, por isso mesmo ampliou e decretou garantias do bolsa família e reativou a CONAB, entre outras medidas mais. Resumindo, em menos de 20 dias Lula fez mais que o antecessor em 4 anos. Lula não persegue, é perseguido, inclusive por esse senador que vem aqui sugerir que vistas grossas aos atentados terroristas ás instituíções.
Será que não se envergonha?
Só quem merece esse Plínio Valério são seus eleitores. Esse babaca se tornou um grande idiota, inútil.