Da Redação
O senador Plínio Valério (PSDB/AM) cobrou do governo federal a liberação das emendas parlamentares destinadas a saúde do Amazonas. Segundo ele, as emendas estão travadas no Ministério da Saúde desde o dia 13 de abril.
O estado vive um aprofundamento da crise causada pela covid-19, com os sepultamentos na cidade de Manaus aumentando 300% em 16 dias, segundo dados da Prefeitura de Manaus.
Ao todo, deputados federais e senadores do Amazonas destinaram mais de R$ 200 milhões para a saúde do estado por meio das emendas parlamentares.
“Como senador, me sinto impotente diante do agravamento da crise na saúde em Manaus e em todo o Amazonas. Fiz a minha parte, mas desde o dia 13 não tivemos mais empenhos nem pagamentos. O novo ministro não assinou nada”, declarou o senador.
O deputado federal Marcelo Ramos (PL/AM) também cobrou, na semana passada, mais agilidade na liberação das emendas do estado. A manifestação ocorreu durante reunião da Comissão Externa da Câmara que acompanha as ações de enfrentamento à covid-19. Marcelo Ramos e Delegado Pablo são os únicos membros do Amazonas na comissão.
“Nós precisamos liberar as emendas, que foram todas deslocadas para o combate ao coronavírus, a maior parte delas destinadas ao interior, e com zero liberação do ministério da saúde”, disse Marcelo, que pediu à comissão prioridade no pleito do estado e disse falar em nome de toda a bancada do Amazonas.
Marcelo disse ainda que o estado vive um drama profundo, “fruto de um sistema de saúde que já vivia a beira do esgotamento e que colapsou muito rápido com a chegada do coronavírus. Esse drama pode se transformar na maior tragédia da história do Amazonas. Nenhum município do interior do estado dispõe de leitos de UTI”, disse o deputado.
Foto: Roque de Sá/Agência Senado
1 comentário
Eu acredito que a demora está acontecendo por causa dessa briga dos governadores por causa do perdão da dívida do estado. Tem outra situação que o problema dos respiradores comprados super faturado, ficou uma situação mal esclarecida, consequentemente o povo paga caro.