Âncora fiscal bem recebida
Anunciado nesta quinta-feira pelo Ministério da Economia, o novo arcabouço fiscal do governo federal, que deverá substituir o teto de gastos como mecanismo de controle da dívida pública, foi bem recebido no Congresso Nacional. Entre os parlamentares do Amazonas, o anúncio causou silêncio nos opositores do governo quanto ao tema e apoio dos aliados do presidente Lula, como os senadores Omar Aziz (PSD) e Eduardo Braga (MDB).
Factível
Omar falou sobre a receptividade do projeto no Senado, dizendo que há consenso de que o mecanismo é “factível”. “Nas conversas que estou tendo no Senado, independente do pensamento político, a grande maioria dos parlamentares e pessoas que atuam nessa área econômica, esse arcabouço é factível. Você vai manter uma meta de teto de gastos, mas cria expectativa de crescimento, até porque alguns programas que o governo vai lançar, que vai (sic) precisar de recursos para fazer esses investimentos”, disse em entrevista ao G1.
Tração econômica
O senador Eduardo Braga disse também em entrevista à imprensa, divulgada em sua conta no Instagram, que esta é a “grande matéria do primeiro semestre”, falou de “garantia de responsabilidade fiscal” e “carta-compromisso do Brasil com os seus credores”. “Garantirá a queda da taxa de juros, que dará tração no crescimento econômico, mais crédito, menos inflação e espaço fiscal para negociação da reforma tributária”, disse o líder do MDB no Senado.
CBA, agora vai?
Ligado à pauta de interiorização do desenvolvimento econômico, o deputado federal Sidney Leite (PSD) a definição do consórcio entre a Universidade do Estado do Amazonas (UEA) o Instituto de Pesquisas Tecnológicas de São Paulo (IPT-SP) para gerir o Centro de Biotecnologia da Amazônia, que por longos anos pareceu condenado a estar “deitado em berço esplêndido” e pode, finalmente, acordar do coma profundo. Será que agora vai?
Pré-prefeito
Amon está de olho na prefeitura de Manaus. Fato. Ele é o inimigo número 1 do prefeito Davi Almeida e está sempre no pé da Prefeitura. Seu papel constitucional é legislar e fiscalizar o Executivo Federal, mas dessa vez ele desviou dos buracos e focou em algo bem mais sério e urgente: a questão habitacional. Ele mostrou documento que comprova o envio de requerimentos à PMM para informar pontos de risco de desabamento e foi ignorado. Agora, cobra o prefeito pelos acidentes com vítimas fatais em áreas de risco. Errado não está.
Medidor fora de alcance
No meio da crise dos medidores aéreos envolvendo a Amazonas Energia, o deputado federal Fausto Júnior (União Brasil) conversou com moradores da cidade, que relataram piora no fornecimento de energia e aumento da conta após a instalação dos medidores. Em outro vídeo nas redes sociais, ele também comemorou ação da Defensoria Pública do Amazonas que desautorizou a instalação dos medidores. A Câmara Municipal de Manaus também aprovou lei proibindo esse tipo de medidor.