O senador Plínio Valério (PSDB/AM) disse nesta sexta-feira, 15, que o isolamento de Manaus por terra impediu o socorro via empresas produtoras de oxigênio instaladas em Rondônia. Ele disse que no futuro essas pessoas que não pensam em vidas e perpetuam a guerra jurídica contra a BR 319 tem que ser cobradas.
“No momento em que somos penalizados pela falta de oxigênio e açoitados pela sensação de impotência, dói ainda mais saber que o isolamento terrestre que nos impõem, agravou a situação”, disse o senador.
Segundo Valério, as empresas fornecedoras de oxigênio medicinal instaladas em Porto Velho poderiam ter evitado o colapso vivido no sistema hospitalar de Manaus, “nos socorrendo pelo transporte terrestre em menos de 8 horas. O que não foi possível porque nos negam o reasfaltamento da BR-319”, afirmou.
O senador disse ainda que “a pandemia está demonstrando de forma cruel, para toda sociedade brasileira, que o isolamento terrestre com o resto do país amplia as desigualdades entre nós”. Para ele, isso tudo não é “jogo de interesse político ou disputa judicial sem fim, mas uma necessidade urgente, imediata e salvadora de vidas”.
Plínio Valério disse que “depois que tudo isso passar e após contarmos os nossos mortos, vamos cobrar daqueles que nos impõem esse isolamento o direito de ir e vir, que além de nos trazer dignidade, nos traz a garantia de que, de verdade, somos brasileiros”.
Fonte e foto: Assessoria de Imprensa do senador.