Depois de quase três anos longe dos palcos, o compositor e cantor Zeca Torres – o Torrinho – volta a se apresentar presencialmente e de forma gratuita. O show será neste sábado, 20, a partir das 10h da manhã, na Praça da Polícia (Heliodoro Balbi). Imperdível.
Durante o período da pandemia (desde o início de 2020), o artista realizou várias “lives”, com conteúdos ora memoriais, contando suas histórias; ora apresentações memoráveis como “Encontros e Cantos da Amazônia”, quando reuniu nomes consagrados da música do Norte, como o paraense Vital Lima, a amapaense Patricia Bastos e a amazonense Márcia Siqueira.
Também fez clipes exclusivos como o da canção-lamento “Sem Oxigênio” (parceria com o roraimense Eliakin Rufino), e que tem a participação de Márcia Siqueira; “O que não se pode medir”, parceria e participação de Vital Lima; e a nova versão do clássico “Porto de Lenha” (de Torrinho e do poeta e jornalista Aldisio Filgueiras), com o grupo vocal carioca Subversos. Todos esses trabalhos estão disponíveis no Youtube, no canal “Porto de Lenha”, do artista.
Desta vez, para matar a saudade do calor popular, Zeca topou enfrentar o calor do rigoroso verão manauara, que ele conhece bem e sabe que, mesmo intenso, suporta e ainda é inspirador, tanta beleza do céu da Manaus dele.
Zeca Torres estava no Rio de Janeiro, em temporada para ver amigos e familiares, quando recebeu e aceitou o convite da Secretaria de Cultura e Economia Criativa do Estado do Amazonas (SEC), para apresentar o show em plena manhã deste sábado.
“Fiquei feliz ao ser escolhido para essa apresentação, pois a Praça da Polícia é parte importante da minha história como cidadão e como artista. Foi ali em frente, no Colégio Estadual, que cursei todo o ensino médio – na época dividido em Ginasial e Científico. Lá fui apresentado ao prazer da leitura, das artes e da comunicação. Foi lá que, ainda bem jovem, comecei a compor minhas primeiras canções, no início dos anos 70, em parcerias com os saudosos Albany Mota e Afonso Toscano, meus colegas de turma. Foi onde conheci pessoas incríveis como Nestor Nascimento, Aldisio Filgueiras, Flávio Cohen, Fátima Andrade, Herbert Braga, Márcio Souza, Barrote, Gerson Albano, enfim toda aquela gente talentosa do TESC (Teatro Experimental do SESC)”, conta o artista.
Livre para fazer um show bem descontraído, como pede a natureza e a história da Praça da Polícia, Zeca Torres apresentará repertório com composições de sua lavra – algumas bem conhecidas, como Dia de Festa (Borimbora), Papagaio de Famão, Bailando na Escuridão e o clássico Porto de Lenha –; e canções de compositores como Chico Buarque, Milton Nascimento, Luiz Gonzaga, João do Valle, Claudio Nucci (um parceiro dele na música), Zé Renato e outros de igual nível de beleza musical. O show está previsto para começar às 10h deste sábado e terá a parceria do percussionista João Paulo.
O artista está divulgando e convidando a todos que admiram o seu trabalho para comparecer e prestigiar esta que é sua primeira apresentação presencial pós-pandemia. Mas, é claro, os que não conhecem as composições e interpretações desse artista não podem deixar de enriquecer seu conhecimento e aumentar o prazer de viver uma manhã de sábado do verão de Manaus, nas sombras das árvores da Praça da Polícia. Depois desse show, o dia será melhor ainda.
Fonte e foto: Divulgação