O poeta Dori Carvalho lançou nesta semana, dia 13, o CD de poemas “entre barras e rios”, projeto contemplado na Lei Aldir Blanc, pelo prêmio Feliciano Lana, da Secretaria do Estado de Cultura, o que possibilitou sua realização.
“O CD é a concretização de uma ideia, de um sonho. Como sou um homem de teatro e da poesia, e sempre uni essas duas artes, agora, faço o registro da palavra escrita para a palavra falada e interpretada. Foram meses e meses de escolha dos poemas, que fazem parte dos meus livros “Desencontro das águas” e “Paixão e fúria”, além de poemas inéditos. É a busca da melhor maneira de dizer, sentir e expressar as ideias e os sentimentos; gravações e regravações, até chegar num resultado que me satisfizesse“, explicou Dori sobre a produção do CD.
O trabalho de ensaio e produção durou mais de um ano. Do ensaio à gravação. Da edição e reprodução.
“Busquei entre os meus poemas, os que pudessem ser traduzidos para a oralidade e que também fossem melhores para ser ouvidos e que fossem representativos da minha poesia. Desde os poemas líricos aos políticos, dos existenciais aos amorosos, poemas de resistência e sentimentais“, disse o poeta.
Ouça um pouco de poemas do poeta.
Dori contou que a escolha dos poemas foi a partir de uma seleção feita pela irmã dele, a atriz e diretora de teatro Dulce Muniz, pelo poeta e crítico literário, Tenório Telles, e por ele próprio. “Escolhi poemas que fossem mais emblemáticos e sentidos do meu caminho poético. É uma outra forma de chegar aos leitores, de levar um pouco de poesia aos, agora, ouvintes, aos que não têm o hábito de ler, aos que não leem e aos que não podem ler“, disse, declarando que dizer poemas é uma das coisas que mais ama na vida.
Sobre o autor
Dori Carvalho é ator, diretor de teatro, cronista e poeta. Como ator, participou de vários espetáculos teatrais, dentre eles: “Picnic no front”, com a Cia. Vitória Régia. No cinema, o mais recente filme foi “Segredos do Putumayo”, de Aurélio Michiles. Como diretor e professor, lecionou no Centro de Artes da Universidade Federal do Amazonas, onde encenou vários trabalhos. Em televisão, trabalhou na TV Cultura. Na literatura, tem publicado em jornais, dezenas de crônicas e artigos. É autor dos livros de poemas “Desencontro das Águas” e “Paixão e fúria”, editados pela editora Valer. Primeiro lugar no Concurso de Contos Amazônicos do Sesc, dentre outros. Além de “Meu ovo esquerdo”, o seu livro mais recente, lançado neste ano, foi “Pequenas conquistas perdidas”.
Jurado em vários festivais, de teatro, música e poesia, Dori lançou o CD “Mundurucânia – poemas de Homero de Miranda Leão”. Contemplado com o Prêmio Feliciano Lana – Secretaria de Estado da Cultura/AM, com os projetos: “entre barras e rios” e com o livro de crônicas ‘Pequenas conquistas perdidas’.
Foi diretor da Divisão Artística na TV Educativa, coordenador do Núcleo de Teatro da Universidade Federal do Amazonas, coordenador do Centro de Artes Chaminé, coordenador de eventos e assessor editorial da Editora Valer.
Atualmente, é cerimonialista da Câmara Municipal de Manaus. Está escreve o romance histórico que já tem nome: ‘Uma viagem de trem rumo ao presídio Tiradentes’.
Fonte e foto: Assessoria de comunicação