Existe ser humano desprezível, cuja existência é feita de maldade e mácula contra o próprio ser humano. Me pergunto: vale à pena defender a vida desse ser humano só porque ele é humano ou tem a forma dessa espécie? Seria o ser humano somente uma forma, onde a essência é secundária?
Não acredito nessa posição superficial religiosa de defesa da vida sem conteúdo, que atenta contra outras vidas. Não lamento a morte de facínora. Se tiver que morrer, que vá embora que saudade nem falta terei.
Quem dissemina ódio e fórmulas decadentes da existência humana não contribui com a humanidade, logo é um rebotalho, um ser que não construiu nada que justifique sua existência. O mundo precisa de solidariedade e não de lixo que só tem aparência humana. Neste caso, sua morte é o único bem a ser feito.
A vida precisa ser justificada nas suas ações, através da solidariedade, do respeito ao outro e da interação social. A existência que se dedica à desestruturação humana e social é um entrave para o desenvolvimento humano. É preciso viver para amar, mas um amor que se construa nos bons valores e não num individualismo que beira a psicopatia.