Precisamos de Castro Alves nas escolas. Precisamos de suas estrofes sendo recitadas em alto e bom som, nas ruas do Centro e da periferia. Urge declamá-lo nos telhados dos barracos e nas coberturas da Ponta Negra.
Precisamos que o poeta baiano, inimigo da escravidão de corpos e de toda falta de liberdade,
ressoe do barro ao asfalto. É preciso ressuscitá-lo. Que em cada verso de seus poemas
abolicionistas, encontremos respostas para nossas própria lutas.
Leia-o, engula suas orações. ”Bendito é aquele que semeia livros”, diz ele encarando-nos. Não
ignore as palavras do poeta dos escravos. Bendito e eterno seja Castro Alves, patrono de todos
os que amam a poesia e não se conformam com a injustiça.
Ressuscitem-no!
Foto: Site salvadorhistoriadacidadebaixa