Lúcio Carril (*)
Efeitos da reforma trabalhista: empresários de ônibus em Manaus querem reduzir salários dos motoristas e acabar com os cobradores. Os motoristas passariam a cobrar as passagens, com salários menores. Se não me engano, a reforma trabalhista do golpe vai desempregar e não gerar emprego, conforme anunciado e defendido pela corja de golpistas.
Não é diferente a conversa fiada do misantropo quanto à reforma da previdência. É mentira quando ele diz que o Brasil vai quebrar se não aprovar a reforma. Há um custo de transição bilionário que o governo não revela. Ou seja, no primeiro momento, que pode levar mais de uma década, o país só gastará, subtraindo mais recursos de áreas prioritárias.
A reforma previdenciária é um embuste, assim como foi a reforma trabalhista. São, na verdade, mimos ao capital, benesses concedidas pelo Estado aos grandes empresários. Com Temer e Bolsonaro isso foi e está sendo feito às claras, sem subterfúgios. E ainda tem paspalho apoiando esse troço.
(*) Sociólogo, com especialização em Gestão e Políticas Públicas pela Fundação Escola de Sociologia e Política de São Paulo.
Imagem: site Educação e Transformação