Em nota à imprensa na noite de ontem, 10, a Polícia Federal (PF) de Brasília informou que depois da “determinação do Supremo Tribunal Federal (STF), das 1.500 pessoas envolvidas nos atos antidemocráticos do último domingo, 8, levadas para a Academia Nacional de Polícia, 599 foram liberadas “por questões humanitárias”. A nota diz ainda que “até o início da noite 727 pessoas foram presas” depois de submetidos aos procedimentos de polícia judiciária. “Após os trâmites realizados pela Polícia Federal, os presos estão sendo apresentados à Polícia Civil do DF, responsável pelo encaminhamento dos detidos ao Instituto Médico Legal (IML) e, posteriormente, ao sistema prisional”, diz nota.
De acordo com a PF, as 599 pessoas liberadas em geral são idosos, pessoas com problemas de saúde, em situação de rua e pais/mães acompanhados de crianças. O que a Polícia Federal não diz é se esses liberados continuarão sendo investigados por participação no vandalismo de domingo.
A Polícia Federal afirma que os procedimentos na Academia Nacional de Polícia estão sendo acompanhados, “ininterruptamente”, pela Ordem dos Advogados do Brasil (OAB), Corpo de Bombeiros, Secretaria de Saúde do DF, Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) e Defensoria Pública da União. Isso desde a chegada dos 1.500 detidos. Agora, com a redução dos liberados e dos que foram levados para o sistema prisional do Distrito Federal, ficaram 174 detidos na Academia. Garante a PF que todos estão recebendo alimentação regular (café da manhã, almoço, lanche e jantar), hidratação e atendimento médico quando necessário.
Fonte: Polícia Federal
Foto: Divulgação/PF
Edição: César Wanderley/Amazonas no Congresso
1 comentário
Segundo dados do noticiário, todos serão investigados, mesmo quando liberados.