Amazonas no Congresso assistiu o musical “Elza”, no Teatro Riachuelo, na cidade do Rio de Janeiro, no domingo, 23. O espetáculo foi construído não para ser homenagem à cantora Elza Soares, mas para cantar a história de muita dor, sofrimento e muita luta de Elza, que realizou show em Manaus no projeto “Passo a paço”, da Prefeitura de Manaus, no mês passado, que lotou a Plataforma Malcher, no Porto de Manaus. Mas a história de Elza Soares é por si só um lição de luta, persistência e resistência e com tantos altos e baixos. De superação. O musical mexe com o emocional, com a consciência e com o sentimento de luta das mulheres e dos homens que têm sensibilidade e vibra com as vitórias delas. Enfim, consciência de luta de classe. O espetáculo é realizado por sete atrizes negras, dando show de atuação e musicalidade, assumindo Elza Soares individualmente e coletivamente. Laís Lacorte, Larissa Luz, Janamô, Krhystal, Júlia Tizumba, Késia Estácio e Verônica Bonfim são as atrizes, e são acompanhadas por cinco mulheres que tocam as músicas que compõem o musical. Cada fase da vida de Elza é fechada com uma música, repertório que passa por Chico Buarque, Caetano Veloso, Luiz Melodia.
Domingo foi o último dia da temporada do musical no Rio. Em outubro, o espetáculo esteve em São Paulo e obteve semelhante sucesso. Até as reações do público nas duas cidades foram muito parecidas. Veja o que narrou o jornalista Miguel Arcanjo, no blog dele https://blogdoarcanjo.blogosfera.uol.com.br/2018/10/22/elza-soares-se-emociona-ao-ver-musical-com-sua-vida/.
O musical volta aos palcos em fevereiro e outras cidades serão colocadas no roteiro, segundo revelou ao Amazonas no Congresso o compositor e cantor Pedro Luiz, que faz parte da direção musical do espetáculo.
Foto1: Marcos Ribas/Brazil News/Blog do Arcanjo/UOL
Foto2: Lenise Pinheiro/Folhapress